Chegou com grande aceitação entre os homens e as mulheres

Um acessório que vem ganhando a cabeça das brasileiras e dos brasileiros literalmente é o turbante. O objeto não representa só um símbolo da cultura afro-brasileira, como também uma forte marca estética. No Pará a moda chegou com tudo, principalmente entre os artistas. Uma das representantes dessa tendência é a cantora Gaby Amarantos, que utiliza o acessório em praticamente todas as ocasiões e com combinações variadas, desde o biquíni, até os looks mais sofisticados.
Outras artistas adeptas ao acessório, são as cantoras Gigi Furtado e Marisa Black, que o utiliza tanto no palco, quanto no dia-a-dia.
Entre os homens, o uso do turbante, ainda é uma novidade, embora todo o seu histórico comprove que se originou primeiramente entre eles. Segundo o técnico em radio e Tv, Igor Lobato, que utiliza o turbante, principalmente nos momentos de lazeres, o preconceito ainda é grande: “aqui no Brasil ainda rola um preconceito gigante pelo fato do homem usar o tecido enrolado na cabeça, assim como a utilização de outros acessórios femininos. Infelizmente vivemos em uma sociedade machista. Mas se tu te sentes bem à vontade em usar e souber combinar com outros looks, use e abuse! É lindo, é chic, é elegante”, recomenda.
Mas do que um pedaço de pano comprido e colorido, o turbante carrega uma historia riquíssima. Veja:

A origem do turbante é desconhecida, mas sabe-se que já era usado no Oriente muito antes do surgimento do islamismo. Até hoje é comum o uso do acessório na índia, no Bangladesh, no Paquistão, no Afeganistão, no oriente Médio, no Norte e leste da Africa, principalmente no Quênia, no sul da Ásia, em algumas regiões da Jamaica.
Na África os tecidos enrolado no corpo fazem parte da cultura. São utilizados por homens e mulheres além das funções sociais, religiosas , possuem grande influencia na moda.
No Brasil, oja ou torço chegou pela influência africana, primeiramente no Estado da Bahia. Aqui se trata de uma manta enrolada a cabeça que compõem o traje das baianas, e serve de complementações também nas funções religiosas no candomblé, umbanda, xangô e Orixá.
